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SMDSH de São Mamede promoveu ações da Campanha da Não-violência Contra a Mulher

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Humano – SMDSH, de São Mamede, através da sua Coordenadoria de Políticas Públicas da Mulher e do CREAS, promoveu na última semana de novembro, de 26 a 28/11, ações para discutir a Campanha Internacional da Não-violência Contra a Mulher e fazer memória do marco histórico que deu nome a campanha.

Desde 1999, o dia 25 de novembro é lembrado no mundo inteiro por ser a data instituída pela ONU – Organização das Nações Unidas para homenagear três irmãs ativistas, conhecidas por “Las Mariposas”, que combatiam fortemente a ditadura imposta pelo ditador Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana, em 1960. Por essa razão, elas foram violentamente assassinadas e pagaram o preço da própria vida.

No município, a campanha foi trabalhada pela primeira vez este ano, sob o slogan “O medo não vai nos calar”. A abertura aconteceu junto com o grupo católico do Terço dos Homens, na segunda-feira (26), em celebração de ação de graças na casa da Professora Lourdinha Pio, na Rua Antônio Galdino de Medeiros.

A Assistente Social do CREAS, Tatiane Inácio, disse que o encontro foi bastante proveitoso, pois conseguiu difundir a temática para um bom número de homens, mulheres e moradores daquela rua.

O debate continuou na terça-feira (27), no CRAS, dessa vez com o apoio da Psicóloga Kelly Dantas, que falou para mulheres assistidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).  A atual Coordenadora de Políticas Públicas da Mulher, Edivânia Souto, também falou ao grupo, ressaltando que para exercer o cargo vai precisar da ajuda direta da população.

Depois da palestra, a Secretária Rossana Medeiros entregou kits-gestante para Maria da Conceição e Maria Izabel, que chegaram ao final do ciclo da gestação e se preparam para o parto.  

Continuando a programação, na quarta-feira (28), os técnicos do CREAS foram à rádio comunitária da cidade, a 104.9 a Princesinha do Vale, com o objetivo de levar o assunto para o maior número possível de pessoas da comunidade. 

São vários os tipos de violência sofrida pela mulher, os técnicos apontaram as que aparecem no ranking da Paraíba, em primeiro lugar a Psicológica, depois a Física e, em terceiro, a Moral.

Outro ponto abordado foi a importância da denúncia e os canais disponíveis à população. O atendimento presencial do CREAS e os contatos, via telefone: 188 (disque denúncia contra a mulher), 190 (polícia militar), 197 (polícia civil), 123 (disque denúncia da Paraíba) e 100 (nacional). 

Participaram do bate-papo, a Assistente Social Tatiane Inácio, o Psicólogo Yordan Gouveia, a Coordenadora Edivânia Souto, o Advogado Mitchael Trindade e a Estagiária Aline. 

 

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